Tu surges na minha vida
como um pássaro particular,
que canta sem que eu te peça,
que voas sem que eu te impeça
pra dentro do meu olhar.
Tu tens esse dom de amar,
ouvindo-me silenciosamente
e nem precisas falar,
através do teu olhar
eu sinto tudo que sentes
A tua afeição paciente
sempre ouve o que eu te falo;
não me dizes, mas pressentes
até a angústia que calo.
Não raro, me lês a mente,
tens o dom de rebuscar
não a flor, mas a semente
que o sonho quer cultivar.
E eu sonho insistentemente,
mas são sonhos tão sutis...
que só sentir o que sentes
sempre me faz mais feliz.
Direitos Autorais Reservados
Biblioteca Nacional RJ
Luiz Poeta (SBACEM/RJ) - Luiz
Gilberto de Barros
Poema premiado pela Secretaria
Municipal do Rio de Janeiro,
componente da Antologia de 2005
Concurso realizado em 2004
(19.05.2004)
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