Sou cavaleiro andante,
na estrada do amor
esquecido,
levo consolo ao coração
errante,
sou o herói, sou o par,
sou o bandido.
Quero apear em cada
encruzilhada, pra ouvir o toque dos
berrantes, ecoando entre a relva
verde e molhada, regada com lágrimas
pranteantes.
Seja dama da noite, do
castelo ou angelical, não importa qual
procedência, sou um anjo mal, destemido e sem
decência.
No prazer, só momentos, em cada esquina, só
paixão, no cavalo, só carabina, na vida, só emoção.
A estrada, perde-se no
horizonte, quiçá um dia, pudera eu
voltar, mas quem nasceu
cavaleiro errante, não pode no coração
lamentar.
Autor: J.B. Carneiro
(publicação com
autorização do autor)
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