Ao cisco da sorte, retirei a luva
Decolei a palma abrindo a mão
Recebendo cores e rimas dum
Beija-Flor, semeando Nova Raiz!
Sopra o silvo das terras por quiçá,
Alimentando o presente deixando o
Passado dormente, dentro, relembranças,
Beijos dum Beija-Flores!
Com puras imagens de um vento em dispersão,
Repousa meu olhar, o segredo, único, onde
Nova luz não fere o triz acaso dum Adeus!
Olho ao céu puro, ha explosão do Novo!
Ha ressurreição do bem intenso, singular
Embriagues da comunhão com o Universo!
Autora: Efigênia Coutinho
Brasil - Junho - 2005
(publicação com
autorização do autor) Visite o site da autora http://www.saladepoetas.eti.br
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