Amo o silêncio, a Paz, a quietude
Como ao trabalho eu amo na verdade,
Se por eles perdí a Juventude,
Com eles encontrei a Eternidade.
 


Que não me falte a Fé, nem a virtude,
Já que sonho ideal Felicidade;
Que não me falte o Amor, que tudo mude,
Que não me falte a luz da Mocidade,
 


Que, se agora no verso, eu luto e tremo
Como Ourives polindo um diamente
e, a polir, a polir...eu suo e gemo...
 


Apenas eu procuro a cada instante,
Deixando a vida em seu fatal extremo
Deixar de mim um sóbrio peito amante!
 

Autor: GEOBE
Dez 1975
 
(publicação com autorização do autor)
 

 

 

 

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